O sacramento da reconciliação foi abordado pelo Papa Francisco em mensagem nesta sexta-feira, 8, em sua conta oficial no twitter (@pontifex_pt).
“Somos como crianças pequenas que tentam andar, mas caem precisando uma vez e outra de ser levantadas pelo pai. O perdão do Pai sempre nos coloca de pé: o perdão de Deus, a #Confissão, é o primeiro passo da nossa vigem de regresso ao Senhor”, escreveu o Pontífice.
A confissão é uma das recomendações da Igreja, principalmente neste período quaresmal. Desde o início de seu pontificado, Francisco convida todos os católicos a serem mais próximos do sacramento da reconciliação.
Padres: servos do perdão de Deus
Nesta quinta-feira, 7, ao receber presbíteros do Pontifício Instituto Teutônico de Nossa Senhora da Alma, por ocasião dos 500 anos da eleição do Papa Adriano VI, Papa Francisco disse que o sacerdote deve ser misericordioso e homem de paz, e que o trabalho do confessor é perdoar, não torturar.
“Sejam grandes perdoadores, a Igreja quer vocês assim. Isto significa tempo dedicado para ouvir as confissões, e fazer com amor, com sabedoria, com muita misericórdia. Este ministério também envolve pregação, catequese, acompanhamento espiritual; e requer, antes de tudo – testemunho. Para ser um bom servo do perdão de Cristo, deve ser misericordioso em seus relacionamentos, ser um homem de paz de comunhão. Que Nossa Senhora nos ajude nisso.”
Passar da miséria à misericórdia
Na Celebração da Penitência – realizada em março de 2019, o Pontífice falou sobre a miséria e a misericórdia, e citou a confissão como uma forma do ser humano experimentar a alegria de ser amado até ao extremo por Deus.
“A Confissão é a passagem da miséria à misericórdia, é a escrita de Deus no coração”, sublinhou naquele ano. O perdão proporciona, de acordo com o Papa, um novo começo, torna todos criaturas novas e os faz palpar a vida nova.
Segundo o Santo Padre, o perdão de Deus não é uma fotocópia que se reproduz idêntica em cada passagem pelo confessionário. Receber o perdão dos pecados, através do sacerdote, é uma experiência sempre nova, original e inimitável.
“O Senhor conhece-nos, sabe que a luta interior é difícil, que somos fracos e propensos a cair muitas vezes reincidentes na prática do mal. Então propõe-nos começar a ser reincidentes no bem, no pedido de misericórdia. Será Ele a erguer-nos, fazendo de nós criaturas novas. Recomecemos, pois, da Confissão, devolvamos a este sacramento o lugar que merece na vida e na pastoral!”, frisou.
Fonte: CN Noticias