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Avançam os Processos de Beatificação de Dom Vital e Dom Helder Camara na Santa Sé

A Igreja no Brasil, em especial o Regional Nordeste 2 da CNBB, celebra os mais recentes avanços nos processos de beatificação e canonização dos Servos de Deus dom Vital (1844-1878) e dom Helder Camara (1909-1999). Ambos, além de epíscopos – o primeiro pastor da Diocese de Olinda (PE) e o segundo da Arquidiocese de Olinda e Recife – foram em vida exemplos de cristãos e, por isso, caminham para o reconhecimento de suas virtudes. O Dicastério das Causas dos Santos comunicou, nesta sexta-feira (7), que nomeou o monsenhor espanhol Melchor José Sanchez de Toca y Alameda como relator da Positio do processo de dom Helder Camara. Este arquivo, que agora será elaborado, resume toda documentação já enviada pela arquidiocese e prova que o Servo de Deus viveu, em grau heróico, as Virtudes Teologais (Fé, Esperança e Caridade); b) Virtudes Cardeais (Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança); e as Virtudes de Estado Clerical (Pobreza, Humildade, Castidade e Obediência). O relatório também incluirá depoimentos de testemunhas (Summarium Testium), além de reunir os documentos mais relevantes de autoria de dom Helder ou produzidos sobre ele (Summarium Documentorum).  O processo de beatificação e canonização de dom Helder foi aberto pela Igreja pernambucana em 2014 e a fase arquidiocesana foi concluída em 2018. No ano passado, no encerramento do 18º Congresso Eucarístico Nacional, a Santa Sé anunciou a validação jurídica de todo o material enviado a Roma. O administrador Apostólico de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, comemora mais um passo dado para reconhecer a santidade de dom Helder. “Esse é nosso desejo, a declaração oficial da Igreja, pois conhecemos de perto as virtudes de dom Helder e o tomamos como modelo de santidade, na luta pela dignidade dos pobres, na vida de oração, na humildade e sabedoria”, afirmou. Dom Vital a um passo de se tornar Venerável A Topografia Vaticana deu início à impressão da Positio do processo de beatificação e canonização de dom Vital. A expectativa agora é que nos próximos dias o documento seja entregue aos membros das comissões romanas formada por historiadores, teólogos, bispos e cardeais. “A depender da agenda dessas comissões, é possível que o Papa Francisco declare dom Vital como Venerável. Daí restará apenas um milagre para a beatificação”, explicou o confrade e vice-postulador da causa de dom Vital, Frei Jociel Gomes. O processo de beatificação e canonização de dom Vital foi aberto oficialmente em 1953 e retomado em 1992. A fase diocesana foi encerrada em 2003 e a documentação enviada ao Vaticano. Na última terça-feira (4), a Igreja fez memória aos 145 anos de morte do religioso que foi o primeiro bispo capuchinho do Brasil. Oração pela Beatificação de dom Helder Camara “Ó Deus de amor e misericórdia, que destes à igreja o bispo dom Helder Camara, nós vos agradecemos pelo dom de sua vida e vos bendizemos por suas virtudes. Exercendo o seu ministério em favor da justiça e da paz, e dedicando sua missão à causa dos pobres, imitou o bom pastor que deu a vida por suas ovelhas. Vós que prometestes glorificar aqueles que vos servirem, dignai-vos glorifica-lo com a honra dos altares e, por sua intercessão, dai-nos a graça que vos suplicamos (menciona-se a graça em silêncio). Fazei que, seguindo o seu exemplo, possamos testemunhar o vosso amor e a vossa misericórdia, junto aos nossos irmãos e às nossas irmãs. Por nosso Ssenhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!” Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai. Oração pela Beatificação de dom Vital Ó eterno, Divino Pai, pelos merecimentos do vosso Unigênito, peço-vos glorifiqueis nesta terra o vosso servo Dom Frei Vital Maria, concedendo-me a graça que vos imploro na minha presente necessidade (menciona-se a graça em silêncio). Ó eterno, Divino Filho, pelos merecimentos da vossa paixão e morte, peço-vos glorifiqueis nesta terra o vosso servo Dom Frei Vital Maria, concedendo-me a graça que ardentemente desejo (menciona-se a graça em silêncio). Ó eterno, Divino Espírito Santo, pela vossa infinita caridade, peço-vos glorifiqueis nesta terra o vosso servo Dom Frei Vital Maria, concedendo-me a graça de que tanto necessito (menciona-se a graça em silêncio). Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai.

Reuniões do Conser, CEP e CDPs lançam luzes sobre caminho pastoral da CNBB NE2 para 2023

A presidência do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE2) concluiu, nesta quinta-feira (2), uma série de reuniões de avalição e planejamento da caminhada pastoral. Esse, que foi o primeiro grande compromisso conjunto do ano, começou no dia 28 de fevereiro no Convento Ipuarana, em Lagoa Seca (PB). Bispos e padres de Alagoas, da Paraíba, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte participaram dos encontros do Conselho Episcopal Regional (Conser), do Conselho Episcopal Pastoral (CEP) e do grupo de Coordenadores Diocesanos de Pastoral (CDPs). Também aconteceram reuniões por província eclesiástica. Para cada momento uma pauta específica, mas todas convergiam para a unidade da Igreja no Nordeste 2. Antes mesmo da reunião do Conser, na manhã da terça-feira (28), o Conselho Econômico e Fiscal discutiu e aprovou as contas do Regional. Mais um vez, o grupo ratificou a gestão transparente e equilibrada dos recursos que ajudam, sobretudo, a subsidiar atividades e ações das 12 Comissões Regionais de Pastoral. No Conser – órgão regional da CNBB que congrega os membros da entidade canonicamente domiciliados na região, incluindo os bispos eméritos e, no caso de vacância, os administradores diocesanos, – os destaques da pauta foram os ecos do 18º Congresso Eucarístico Nacional (CEN) e a avalição da abertura da Campanha da Fraternidade (CF) 2023. O conselho também deu início à preparação para a 60ª Assembleia Geral da CNBB, que será realizada em abril, na cidade de Aparecida (SP). Esta próxima edição do principal encontro da entidade será eletiva, ou seja, serão escolhidos por voto os novos membros da presidência nacional. O mesmo acontece com o Regional que define também os bispos referenciais das Comissões Pastorais. “Começamos sempre com a partilha fraterna de nossas diversas realidades e depois o olhar para o processo de planejamento de tudo que vamos vivenciar este ano e já preparando também a próxima assembleia pastoral, que é um pouco o coração daquilo que a gente vivencia como Regional”, afirmou o bispo de Cajazeiras (PB) e secretário da CNBB NE2, dom Francisco de Sales. “Diocesaneidade e Comunicação” Concluído o Conser, tiveram início as reuniões do CEP, que reúne os bispos referenciais das comissões pastorais da CNBB NE2, e dos padres que formam o CDPs. Na quarta-feira (1º), os grupos se reuniram separadamente e debateram entre outros pontos o Calendário Pastoral 2023 e fizeram uma avaliação dos subsídios próprios do Regional como a Novena de Natal e o Livrinho da CF. Já na quinta-feira (2), após a celebração da Santa Missa, CEP e CDPs se encontraram para uma reunião conjunta, onde puderam compartilhar suas impressões e sugestões para a caminhada da CNBB NE2 durante este ano. Depois de muito debate, anunciaram que “Diocesaneidade e Comunicação” será o tema da 58º Assembleia Pastoral Regional, marcada para setembro. O mote, portanto, deve ser um dos fios condutores da jornada do Regional NE2 em 2023. Segundo o bispo de Garanhuns (PE) e presidente da CNBB NE2, dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, o tema reforça a realidade da “fé eclesial, comunitária” e, por isso, é importante refletir como “nós vivemos a fé na diocesaneidade”. “Isto é, o modo como o cristão pertence à sua comunidade eclesial, paróquia, diocese. Alguns até participam de uma coisa ou outra, mas muitos perderam o senso de pertença mais profundo. Vamos coligar esse tema com a comunicação porque temos um tesouro precioso, mas nem sempre sabemos comunicá-lo”, explicou dom Paulo Jackson. Novos coordenadores A reuião conjunta do CEP com os CDPs também foi marcada pela apresentação dos novos Coordenadores Diocesanos de Pastoral. Além da Arquidiocese da Paraíba, também houve mudança na coordenação de pastoral das arquidioceses de Maceió (AL) e de Olinda e Recife (PE). O novo coordenador de pastoral da Igreja paraibana é o padre Márcio José Costa Teixeira. Em Maceió, a função foi assumida pelo padre Fernando Antônio Bezerra Silva. Já na arquidiocese pernambucana, o novo coordenador é o padre Charles de Araújo Costa. Fonte: CNBB NE2

Conselho Episcopal e Coordenadores Diocesanos de Pastoral definem tema da 58ª Assembleia da CNBB NE2

Os bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CEP) e os padres Coordenadores Diocesanos de Pastoral (CDPs) da CNBB NE2 definiram, nesta quinta-feira (2), o tema da 58ª Assembleia Pastoral Regional. Marcado para o mês de setembro, o evento irá refletir sobre “Diocesaneidade e Comunicação”. Esse foi um dos principais pontos da pauta da primeira reunião conjunta CEP/CDPs neste ano. O encontro ocorreu no Convento Ipuarana, em Lagoa Seca (PB). O local é o mesmo que todos os anos acolhe, em assembleia, membros do clero, religiosos e religiosas, seminaristas, leigos e leigas para debater e encaminhar as diretrizes pastorais do Nordeste 2. De acordo com o bispo de Garanhuns (PE) e presidente da CNBB NE2, dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, o tema escolhido para a assembleia pastoral reforça a realidade da “fé eclesial, comunitária” e, por isso, é importante refletir como “nós vivemos a fé na diocesaneidade”. “Isto é, o modo como o cristão pertence à sua comunidade eclesial, paróquia, diocese. Alguns até participam de uma coisa ou outra, mas muitos perderam o senso de pertença mais profundo. Vamos coligar esse tema com a comunicação porque temos um tesouro precioso, mas nem sempre sabemos comunicá-lo”, explicou dom Paulo Jackson. A partir do tema, a equipe responsável pela Assembleia Pastoral Regional dará início aos preparativos, que inclui desde a infraestrutura à organização das conferências e atividades em grupo. A 58ª edição será realizada de 26 a 28 de setembro e reunirá cerca de 150 pessoas das províncias eclesiásticas de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Fonte: CNBB NE2

O Papa e o Advento: Deus se esconde nas situações mais comuns de nossa vida

Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice recordou a “bela promessa que nos introduz no tempo do Advento: «Virá o teu Senhor». Este é o fundamento da nossa esperança, é o que nos sustenta também nos momentos mais difíceis e dolorosos da nossa vida: Deus vem. Nunca nos esqueçamos disso! O Senhor vem sempre, nos visita, se faz próximo, e voltará no fim dos tempos para nos acolher no seu abraço. O Senhor inspira as nossas ações A seguir, o Papa fez as seguintes perguntas: “Como vem o Senhor? Como reconhecê-lo e acolhê-lo?” Primeira pergunta: como o Senhor vem? Segundo Francisco, “muitas vezes ouvimos dizer que o Senhor está presente no nosso caminho, que nos acompanha e nos fala. Mas talvez, distraídos como estamos por tantas coisas, esta verdade permanece para nós apenas teórica, ou imaginamos que o Senhor vem de maneira sensacional, talvez por meio de algum sinal prodigioso. Jesus diz que acontecerá “como nos dias de Noé”. E o que faziam nos dias de Noé? Simplesmente as coisas normais e cotidianas da vida: «Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento»”. Levemos em consideração isso: Deus está escondido em nossa vida, está sempre presente, está escondido nas situações mais comuns e ordinárias de nossa vida. Não vem em eventos extraordinários, mas nas coisas do dia-a-dia. O Senhor vem nas coisas do dia-a-dia, porque Ele está ali, se manifesta nas coisas de todos os dias. Ele está ali, no nosso trabalho quotidiano, num encontro casual, no rosto de uma pessoa necessitada, mesmo quando enfrentamos dias que parecem cinzentos e monótonos, o Senhor está ali, nos chama, nos fala e inspira as nossas ações. Perceber a presença de Deus na vida cotidiana Segunda pergunta: como reconhecer e acolher o Senhor? De acordo com Papa, “devemos estar acordados, atentos, vigilantes. Jesus nos adverte: existe o perigo de não percebermos a sua vinda e estar despreparados para a sua visita”. Francisco disse que recordou “outras vezes o que Santo Agostinho dizia: “Temo o Senhor que passa”, ou seja, temo que Ele passe e eu não o reconheça! De fato, sobre aquelas pessoas do tempo de Noé, Jesus diz que elas comiam e bebiam «e nada perceberam, até que veio o dilúvio, e arrastou a todos»”. Prestemos atenção nisso: não perceberam nada! Estavam ocupadas com suas coisas e não perceberam que o dilúvio estava para vir. De fato, Jesus diz que, quando Ele vier, “dois homens estarão trabalhando no campo: um será levado e o outro deixado”. Qual é a diferença? Em que sentido? Simplesmente que um estava vigilante, esperava, capaz de perceber a presença de Deus na vida cotidiana; o outro, por outro lado, estava distraído, “sem compromisso”, como se fosse nada, e não percebeu nada. Deixar-se chacoalhar pelo torpor “Neste Tempo do Advento deixemo-nos chacoalhar pelo nosso torpor e despertemo-nos do sono”, disseo Papa, convidando-nos a fazer as seguintes perguntas: “Estou consciente do que vivo? Estou atento? Estou acordado? Procuro reconhecer a presença de Deus nas situações cotidianas ou estou distraído e um pouco esmagado pelas coisas?” “Se não percebermos sua vinda hoje, também estaremos despreparados quando ele vier no fim dos tempos. Irmãos e irmãs, permaneçamos vigilantes! Esperando que o Senhor venha, se aproxime de nós, porque Ele está aqui, espera. Prestemos atenção! Que a Virgem Santa, Mulher da expectativa, que percebeu a passagem de Deus na vida humilde e escondida de Nazaré e o acolheu em seu ventre, nos ajude neste caminho de estar atentos à espera do Senhor que está no meio de nós e passa”, concluiu Francisco. Fonte: Vatican News

Conheça a história de Nossa Senhora de Fátima

Nossa Senhora de Fátima Aconteceu em 1917, ano da Revolução Soviética, seis aparições de Nossa Senhora aos três meninos, sempre no dia 13 de cada mês (13 de maio, 13 de junho, 13 de julho, 13 de agosto, 13 de setembro e 13 de outubro). No dia 13 de maio de 1917, na Cova de Iria em Fátima, Lúcia via e conversava com Nossa Senhora de Fátima. Francisco só via e não ouvia os diálogos. Jacinta via e ouvia, mas não falou com Nossa Senhora de Fátima. Quando Nossa Senhora de Fátima apareceu aos três, eles descreveram assim a visão: “Parecia ter uns 18 anos a Senhora, rodeada de claridade fulgurante, seu vestido era de uma alvura puríssima, assim como o manto ornado de ouro, que lhe cobria a cabeça e grande parte do corpo. O rosto sobrenatural e divino, estava sereno e grave, com uma sombra de tristeza. Em suas mãos, uma cruz de ouro com um terço em contas que pareciam pérolas, e de seu corpo, especialmente do rosto irradiavam feixes de luz, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana”. No começo as crianças se assuntaram, mas Nossa Senhora de Fátima tranquilizou-as, dizendo para não terem medo, e que ela era do Céu. Nossa Senhora disse para rezarem o terço todos os dias, para alcançarem a paz e o fim da guerra. A mensagem de Fátima é uma mensagem de conversão e arrependimento. Nossa Senhora de Fátima insiste na oração do Terço. Perseguição contra as crianças de Fátima Ninguém acreditava nas crianças. Na segunda aparição, somente 50 pessoas estavam presentes para tentar ver alguma coisa. Depois, as crianças sofreram grandes perseguições por parte dos poderes públicos. Chegaram a ser presas na delegacia de Fátima, mas nunca negaram as aparições. Oração de Nossa Senhora de Fátima que rezamos até hoje Em uma das aparições, Nossa Senhora ensinou esta oração aos meninos. Ela foi acrescentada na reza do Rosário: Quando rezarem o terço, digam após cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem. Após a terceira aparição o povo começou a acreditar, e cada vez mais se aglomeravam mais pessoas, chegando a mais de trinta mil na última aparição. Milagre de Nossa Senhora de Fátima Na sexta aparição, Maria Santíssima disse a Lúcia que naquele local, com o dinheiro das doações, deveria ser construída uma capela com o nome de Nossa Senhora do Rosário. E quando ela se levantava suavemente para ir embora, o sol  apareceu entre as nuvens como um grande disco prateado, brilhando muito. Suas bordas se tornaram avermelhadas e sua luz refletia nas pessoas e nas árvores. Por três vezes, o sol girou e se precipitou sobre a terra, e todos com medo pediam perdão para Deus. O milagre durou cerca de dez minutos. A partir desses acontecimentos, a devoção a Nossa Senhora de Fátima e a Nossa Senhora do Rosário cresceu em todo o mundo. Oração a Nossa Senhora de Fátima Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar a três humildes pastorinhos os tesouros de graça contidos na prática de vosso Rosário, incuti profundamente em nossa alma o apreço em que devemos ter com essa devoção, para Vós tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da Vossa Redenção que nela se comemora, nos aproveitemos de vossos preciosos frutos e alcancemos a graça, que vos pedimos nesta oração,  se for para maior glória de Deus, honra vossa e proveito de nossas almas. Amém. Rainha do Santíssimo Rosário, rogai por nós. Imagem de Nossa Senhora de Fátima A imagem de Nossa Senhora de Fátima veio de Fátima, Portugal em 1953. Feita de madeira (pinho de riga) entelhada, policromada por autor desconhecido. Na imagem, Maria se apresenta de pé, vestida de branco, com o rosário pendendo de suas mãos unidas sobre o peito. Sobre sua cabeça, vê-se um véu branco e a coroa real. Seus pés pousam sobre um tufo de nuvens. Em 1987, a imagem foi restaurada pela senhora Eunice Vivacqua Von Tiesenhausen da equipe de restauração da Superintendência de Museus. SOBRE OS TRÊS VIDENTES DE FÁTIMA LÚCIA DE JESUS  A principal protagonista das Aparições nasceu em 22 de março de 1907, em Aljustrel, paróquia de Fátima, e faleceu no dia 13 de fevereiro de 2005. Em 17 de junho de 1921, ingressou no Asilo de Vilar (Porto), dirigido pelas religiosas de Santa Doroteia. Depois foi para Tuy, onde tomou o hábito, com o nome de Maria Lúcia das Dores. Fez a profissão religiosa de votos temporários em 3 de outubro de 1928 e, em 3 de outubro de 1934, a de votos perpétuos. No dia 25 de março de 1948, transferiu-se para Coimbra, onde ingressou no Carmelo de Santa Teresa, tomando o nome de Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado. No dia 31 de maio de 1949, fez a sua profissão de votos solenes. Faleceu no Convento de Santa Teresa, em Coimbra, no dia 13 de fevereiro de 2005. Em 2006, no dia 19 de fevereiro, o seu corpo foi transferido para a Basílica do Santuário de Fátima, onde está sepultado ao lado de sua prima, a vidente Jacinta Marto. FRANCISCO MARTO Nasceu em 11 de junho de 1908, em Aljustrel. Faleceu santamente no dia 4 de abril de 1919, na casa de seus pais. Muito sensível e contemplativo, dedicava-se à oração e à penitência. Os seus restos mortais ficaram sepultados no cemitério paroquial até ao dia 13 de março de 1952, data em que foram levados para a Basílica da Cova da Iria, lado nascente. JACINTA MARTO Nasceu em Aljustrel, no dia 11 de março de 1910. Morreu santamente em 20 de fevereiro de 1920, no Hospital de D. Estefânia, em Lisboa, depois de uma longa e dolorosa doença, oferecendo todos os seus sofrimentos pela conversão dos pecadores, pela paz no mundo e pelo Santo Padre. Em 12 de Setembro de 1935 foi solenemente trasladado o seu cadáver do jazigo da família do Barão de Alvaiázere,

Mais de mil jovens em AL, PB, PE e RN buscam a vida sacerdotal, mostra levantamento da OSIB – Regional NE2

O Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE2) possui em seu território 721 seminaristas. Os vocacionados ao sacerdócio estão distribuídos em 39 casas de formação, ou seja, em seminários Menor, Propedêutico e de Filosofia e Teologia. Além disso, 450 jovens seguem em acompanhamento vocacional para o presbiterato nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Os dados fazem parte do levantamento “Organização dos Seminários e Institutos do Brasil – OSIB Regional NE2: realidades, conquistas e desafios”. O documento foi apresentado, nesta quinta-feira (5), durante o encontro de reitores e vice-reitores que acontece até amanhã, na sede da CNBB NE2, no Recife.  Seminaristas do Regional Nordeste 2 Propedêutico – 170 Etapa do Discipulado – 240 Etapa da Configuração – 255 Etapa de Síntese – 56 Os rapazes que estão no caminho para o presbitério contam com uma rede de casas de formação dentro dos territórios diocesanos ou em Igrejas-irmãs que funcionam em um sistema de cooperação para o fortalecimento vocacional. As quatro arquidioceses, por exemplo, dispõem de seminários maiores de Filosofia e Teologia que atendem os seminaristas locais e os pertencentes a dioceses sufragâneas. As dioceses de Caruaru (PE), Salgueiro (PE), Campina Grande (PB), Cajazeiras (PB) e Mossoró (RN) conseguem prover a formação de Filosofia e/ou Teologia em institutos próprios. Já outras dioceses possuem casas formativas para esses cursos em centros urbanos, a exemplo de Garanhuns (PE), Patos (PB) e Caicó (RN) que mantêm casas para Teologia, em Belo Horizonte, e a Diocese de Penedo (AL) que tem uma residência do mesmo modelo no Recife. A respeito do contingente de formadores, a CNBB NE2 conta com a colaboração de 40 reitores e vice-reitores, desse grupo 92,5% têm idades entre 30 e 50 anos. Em relação aos orientadores espirituais, foram contabilizados 30 presbíteros exercendo essa função nos seminários do Regional. “De fato são números muito bonitos que alegram o nosso Regional, mas precisamos ter clareza de que mais cedo ou mais tarde virá a crise de vocações como tem acontecido no Sul do Brasil. É importante que nossas dioceses comecem a se preparar para essa realidade pensando como devemos melhorar nossa linguagem para se comunicar com os jovens destes tempos e buscar enriquecer a formação em pequenas comunidades dialogando com os grandes centros urbanos”, analisou o bispo de Caicó (RN), referencial para a OSIB e vice-presidente da CNBB NE2, dom Antônio Carlos Cruz Santos. Após apresentação e análise, o levantamento “Organização dos Seminários e Institutos do Brasil – OSIB Regional NE2: realidades, conquistas e desafios” será entregue ao Papa Francisco, em Roma, durante a Visita ad Limina Apostolorum, que acontecerá de 10 a 21 de maio. O encontro com o Pontífice é uma obrigação cumprida. Fonte: Arquidiocese de Olinda e Recife

Em Série, Padre Gerson Schmidt reflete sobre os quatro pilares das DGAE da Igreja no Brasil

A Constituição Dogmática Lumen Gentium relaciona a Igreja com várias imagens, como por exemplo, Igreja como construção e edifício de Deus, Igreja como casa, entre outras. Padre Gerson Schmidt, do Rio Grande Sul, aprofundou este tema em vários programas, divulgados pelo Vatican News, antes de começar a refletir sobre os quatro pilares que fazem parte dos fundamentos sólidos e constitutivos da Igreja de Cristo: pilar da Palavra, pilar do Pão, pilar da Caridade e pilar da Missão. “Estamos nos detendo nessa imagem da Lumem Gentium da Igreja como uma verdadeira família e uma casa de fraterna acolhida. A palavra “casa” sugere muitas ideias para que o fiel se achegue mais, sinta-se acolhido e bem recebido como estando em sua própria casa, onde compartilha a ternura, o aconchego do lar, o perdão, o conhecimento mútuo e a comunhão”. Confira algumas das reflexões feitas pelo padre: Pilar da Palavra Se falamos da Igreja que é uma casa que tem um pilar da Palavra, falamos em algo fundamental, que é o anúncio do Evangelho, ou melhor, o primeiro anúncio, o querigma, que segundo a Evangelli Gaudium, desencadeia “um caminho de formação e de amadurecimento (EG, 160), que é o catecumenato. Os batizados devem chegar a um estado de maturidade (EG, 117), precisando nossas comunidades serem catequéticas, mistagógicas, educadoras da fé por etapas cada vez mais profundas e transformadoras, gestando novos cristãos e cristãos novos. A Igreja se funda sobre a Palavra anunciada, nasce e vive dela. É o que nos aponta a Exortação Apostólica Pos-Sinodal de Bento XVI, Verbum Domini, que resgatava os 40 anos da Constituição Dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II: “De fato, a Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela. Ao longo de todos os séculos da sua história, o Povo de Deus encontrou sempre nela a sua força, e também hoje a comunidade eclesial cresce na escuta, na celebração e no estudo da Palavra de Deus” (VD, 3). Acesse (aqui) a reflexão completa. Pilar do Pão  O Pilar do Pão aqui se refere à Eucaristia, a liturgia e a espiritualidade. A fração do pão estava entre os ritos fundamentais da celebração na Igreja primitiva. Os quatro relatos sobre a instituição da Eucaristia descrevem o gesto de Jesus. Esse rito se tornou prática concreta nas primeiras comunidades. Os Atos dos Apóstolos identificam os cristãos de Jerusalém como “assíduos, perseverantes (…) na fração do pão” (At 2,42), recordando uma prática ligada às casas (At 2,46). O documento número 109 das Diretrizes gerais da CNBB dizem assim com precisão: “A liturgia é o coração da comunidade. Ela remete ao mistério e, a partir deste, ao compromisso fraterno e missionário” (DGAE, 160). As Diretrizes propõem a valorização do Domingo, dia do Senhor e do encontro com Cristo, de toda a família (DGAE, 161). É necessário promover uma liturgia essencial que possibilite o verdadeiro encontro com Jesus Cristo, evitando-se ações litúrgicas frias ou demasiadamente subjetivistas e emotivas. As celebrações devem ter os pés firmados na realidade da vida das pessoas levando-as a mergulhar no mistério de Deus, possibilitando a comunidade beber da riqueza da Reforma Litúrgica (DGAE, 162). Em tempos de individualismo extremo, em que o eu parece ser o centro de tudo, é preciso dar um salto para uma espiritualidade comunitária. É preciso evitar a separação entre o culto e a misericórdia, liturgia e ética, celebração e serviço aos irmãos (DGAE,163). Acesse (aqui) a reflexão completa. Pilar da Caridade No número 102 das Diretrizes, diz que “na fé cristã, a espiritualidade está centrada na capacidade de amar a Deus e ao próximo. Rezar e servir, amar e contemplar são realidades indispensáveis para o discípulo missionário de Jesus Cristo. Sem oração não existe vida cristã autêntica. Sem caridade, a oração não pode ser considerada cristã”. Referendando o Encíclica Laudato si’ do Papa Francisco, os bispos repicam que “somente contemplando o mundo com os olhos de Deus é possível perceber e acolher o grito que emerge das faces da pobreza e da agonia da criação” (LS, n.53). Acessa (aqui) a reflexão completa. Pilar da Missão Em breve, o Padre Gerson Schmidt irá aprofundar o tema do pilar da missão em outro programa, que também será divulgado no Vatican News. Fonte: CNBB com informações do Vatican News