Arquivos Formação Permanente - Matriz Sant'Ana - Campanha Construindo um Sonho

Formação Permanente

Um guia passo a passo para uma boa confissão

Todos os anos, na quaresma, a Paróquia Sant’Ana realizará o mutirão de confissões durante um dia inteiro para seus fieis. Pensando nisso compartilhamos com vocês este artigo da Opus Dei com um caminho passo a passo para ter uma boa confissão. Fique atento! neste ano de 2024 o mutirão de confissões acontecerá no dia 14 de março. Neste breve guia encontramos uma ajuda para nos prepararmos para receber com fruto o sacramento da Reconciliação; inclui uma explicação dos passos para nos aproximarmos da Confissão, exames de consciência e textos para meditar na grandeza do perdão que Deus nos quer dar. S. Josemaria costumava chamar à Confissão o sacramento da alegria, porque através dele se recuperam a alegria e a paz que traz a amizade com Deus, um dom que só o pecado é capaz de roubar às almas dos cristãos. O que é a confissão? «O sacramento da Reconciliação é um sacramento de cura. Quando me confesso é para me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal que cometi»[1]. Porquê confessar-se? Explica o Papa Francisco que «o perdão dos nossos pecados não é algo que possamos dar a nós mesmos. Eu não posso dizer: perdoo os meus pecados. O perdão é pedido a outra pessoa e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas uma dádiva, é um dom do Espírito Santo»[2]. É complicado confessar-se? Não o é tanto: no Catecismo, a Igreja propõe-nos quatro passos para uma boa confissão[3]: 1) Exame de consciência; 2) Contrição (ou arrependimento), que inclui o propósito de não voltar a pecar; 3) Confissão; 4) Satisfação (ou cumprir a penitência). São quatro passos que damos para poder receber o grande abraço de amor que Deus nosso Pai nos quer dar com este sacramento: «Deus espera-nos, como o pai da parábola, de braços estendidos, ainda que não o mereçamos. Não importa a nossa dívida. Como no caso do filho pródigo, apenas é preciso que abramos o coração»[4]. Explicamos a seguir estes quatro passos, que ajudarão a viver em toda a sua grandeza este sacramento da misericórdia de Deus. 1. Exame de consciência O exame de consciência consiste em refletir sobretudo aquilo que nos tenha podido afastar de Deus «Que conselhos daria a um penitente para fazer uma boa confissão? – pergunta-se ao Papa Francisco – Que pense na verdade da sua vida frente a Deus, o que sente, o que pensa. Que saiba olhar com sinceridade para si mesmo e para o seu pecado. E que se sinta pecador, que se deixe surpreender, surpreendido por Deus»[5]. O exame de consciência consiste em refletir sobre aquelas ações, pensamentos ou palavras que nos tenham podido afastar de Deus, ofender os outros ou causar-nos dano interiormente. É o momento de ser sinceros consigo próprio e com Deus, sabendo que Ele não quer que os nossos pecados passados nos oprimam, antes deseja libertar-nos deles para podermos viver como bons filhos seus. Indicamos algumas perguntas para ajudar a refletir sobre aquilo de que podemos pedir perdão a Deus. Servem apenas como uma orientação: o mais importante é entrar no próprio coração e admitir as próprias faltas. Se queremos, durante a confissão podemos pedir ao sacerdote que nos ajude propondo-nos outras questões. 2. Contrição e propósito de não voltar a pecar. A CONTRIÇÃO, OU ARREPENDIMENTO, É UMA DOR DA ALMA E UMA REJEIÇÃO DOS NOSSOS PECADOS, QUE INCLUI A RESOLUÇÃO DE NÃO VOLTAR A PECAR. A contrição, ou arrependimento, é uma dor da alma e uma rejeição dos nossos pecados, que inclui a resolução de não voltar a pecar. É um dom de Deus: por isso, se te parece que ainda estás apegado ao pecado – que, por exemplo, não te vês com forças para abandonar um vício, perdoar a uma pessoa ou emendar um dano causado – pede-lhe a Ele que atue no teu coração, para que rejeites o mal. Por vezes, o arrependimento chega com um sentimento intenso de dor ou vergonha, que nos ajuda a emendar-nos. No entanto, não é indispensável sentir esse tipo de dor; o importante é compreender que agimos mal, ter desejos de melhorar como cristãos e fazer o propósito de não voltar a cometer essas faltas. «A contrição – explica o Papa – é o pórtico do arrependimento, é essa senda privilegiada que leva ao coração de Deus, que nos acolhe e nos oferece outra oportunidade, sempre que nos abramos à verdade da penitência e nos deixemos transformar pela sua misericórdia»[6]. Existem várias orações que servem para manifestar a contrição, por exemplo, a seguinte: Meu Deus, arrependo-me de todo o coração de todos os meus pecados e detesto-os, porque ao pecar, não só mereço as penas que causam, mas principalmente porque te ofendo a Ti, sumo Bem e digno de amor acima de todas as coisas. Por isso proponho firmemente, com a ajuda da Tua graça, daqui em diante não voltar a pecar e fugir de toda a ocasião de pecado. Ámen. 3. Confessar os pecados. Uma boa confissão é dizer os pecados ao sacerdote de forma clara, concreta, concisa e completa. A confissão consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote. «Confessar-se com um sacerdote é um modo de pôr a minha vida nas mãos e no coração de outro, que nesse momento atua em nome e por conta de Jesus. (…) É importante que vá ao confessionário, que me ponha a mim mesmo frente a um sacerdote que representa Jesus, que me ajoelhe frente à Mãe Igreja chamada a distribuir a misericórdia de Deus. Há uma objetividade neste gesto, em ajoelhar-me frente ao sacerdote, que nesse momento é o canal da graça que me chega e me cura»[7]. Costuma dizer-se que uma boa confissão tem “4 C”: 1. Clara: indicar qual foi a falta específica, sem acrescentar desculpas. 2. Concreta: referir o ato ou pensamento preciso, não usar frases genéricas. 3. Concisa: evitar dar explicações ou descrições desnecessárias. 4. Completa: sem calar nenhum pecado grave, vencendo a vergonha. A confissão é um sacramento, cuja celebração inclui certos gestos e palavras da parte do penitente

O que é o Advento?

Todos os anos, a liturgia nos proporciona quatro semanas de alegria, espera e preparação para o Natal e para a realidade certa da segunda vinda do Senhor. Ainda há tempo para nos reconciliar com Deus e com os irmãos, para que, quando Cristo voltar, nos encontre merecedores de Sua salvação. Advento: tempo de conversão!A palavra “advento” significa literalmente “vinda, chegada”. O período do Advento abrange os quatro últimos domingos antes do Natal, que dão início ao ano litúrgico.É um tempo de: alegria, espera e preparação pela celebração do Nascimento do Senhor, mas também pela sua vinda gloriosa! O tempo da alegria antecipada“O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. s” (Is 9.2-3).“Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (Sl 32.11) O tempo da espera“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. (Fl 3,20)“Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2,13)“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pe 3,13). O tempo da preparação“Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá” (Lc 12.37).

Seis curiosidades sobre a vida de Sant’Ana e São Joaquim

Hoje (26), a Igreja celebra a festa de são Joaquim e Sant’Ana, os avós de Jesus; por isso oferecemos alguns dados que talvez você não conheça sobre suas vidas e para que se anime a pedir a sua intercessão. 1. Seus nomes aparecem nos evangelhos apócrifos Segundo indica a Enciclopédia Católica, a menção a Joaquim e Ana como os pais de Nossa Senhora aparece nos evangelhos apócrifos: “evangelho de São Tiago”, o “evangelho da Natividade da Santíssima Virgem” e no “Livro da natividade da Santa Virgem Maria e a infância do Salvador”. 2. São Joaquim se retirou por 40 dias no deserto O evangelho apócrifo de São Tiago narra que um dia o Sumo Sacerdote do Templo de Jerusalém não quis aceitar a oferta de Joaquim porque ele era de idade avançada e não tinha filhos. Entristecido, o santo decidiu se retirar para o deserto, onde passou 40 dias rezando e jejuando a Deus como penitência por seus pecados e implorando-lhe que lhe concedesse a bênção de ter filhos. 3. Um anjo disse a Sant’Ana que ela ficaria grávida Segundo a tradição, depois que o esposo partiu para o deserto, Sant’Ana se entristeceu e rezava e jejuava por ele. Também pedia fervorosamente a Deus a graça de ter um filho, já que sofria humilhações por causa de sua esterilidade. Como resposta às suas orações, um anjo lhe apareceu e disse: “Ana, o Senhor escutou tua oração: conceberás e darás a luz a uma filha santíssima, diante de cuja presença todos se ajoelharão e bendirão porque trará a salvação ao mundo; seu nome será Maria”. São Joaquim também recebeu a visita do anjo no deserto e voltou para casa. 4. Consagraram sua única filha ao Senhor A tradição também assinala que, três anos após o nascimento da Virgem Maria e depois do período de amamentação, são Joaquim e sant’Ana levaram a menina ao templo para consagrá-la ao Senhor. 5. Ensinaram Maria a escutar e fazer a vontade de Deus Em uma ocasião, o papa Francisco disse que em sua casa, a Virgem Maria “cresceu, acompanhada pelo seu amor e pela sua fé; na casa deles, aprendeu a escutar o Senhor e seguir a sua vontade”. “São Joaquim e Sant’Ana fazem parte de uma longa corrente que transmitiu a fé e o amor a Deus, no calor da família, até Maria, que acolheu em seu seio o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir a fé!”, expressou. 6. Iam passear com Jesus no Monte Carmelo Uma antiga tradição da Igreja Católica indica que o Menino Jesus ia com frequência ao Monte Carmelo (Israel) para rezar e passear junto com seus pais, São José e Santa Maria, e seus avós, são Joaquim e sant’Ana. Os habitantes da região tinham muito carinho por eles. Séculos depois, os carmelitas expandiram a devoção ao Divino Menino.

Festa de Corpus Christi – Sinal visível do amor doação na Igreja

A Eucaristia é o dom pascal por excelência e não um dom a mais, conforme afirma o Papa João Paulo II na Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia (EE).  Esse encontro de ação de graças  encontra-se no centro da vida cristã e não pode ser tratado como uma devoção entre tantas. Por meio desse sacramento, Jesus estabelece uma eterna aliança com seus amigos, conforme lemos na narrativa paulina: “De fato, eu recebi pessoalmente do Senhor aquilo que transmiti para vocês. Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão… (I Cor 11, 23)”. Sacramento pascal, a Eucaristia convoca-nos à realização da unidade, pois constituímos um só corpo em Cristo (1Cor 10, 17). A assembleia celebrante comunga e participa da vida do Cristo e dela se nutre, para reviver e se reinventar, na superação de conflitos. A Eucaristia cura nossas comunidades do individualismo e do isolamento em que se encasulam tantas pessoas e grupos.  Sinal memorial da morte e ressurreição de Jesus, a Eucaristia é pão para comer e vinho para beber, corpo e sangue de Cristo, participação em sua Páscoa. Nenhuma comunidade cristã terá vitalidade missionária sem a Celebração Eucarística. Na citada Encíclica Ecclesia de Eucharistia, o Papa João Paulo II ainda afirma que o mistério eucarístico não permite reduções nem instrumentalizações. Há de ser vivido integralmente quer na celebração, quer na adoração eucarística fora da Missa (EE, 61). Na quinta-feira depois da festa da Santíssima Trindade celebramos a festa de Corpus Christi, a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que se insere entre as solenidades do Senhor no tempo comum. Necessário se faz estabelecer a distinção entre esta festa e a celebração da instituição da Eucaristia, na Quinta-feira Santa, no início do Tríduo Pascal. Antes de morrer na cruz, na última ceia, Jesus deixou-nos a ordem para celebrar sempre o banquete eucarístico. Memorial de sua páscoa, é a expressão da comunhão que Deus quer estabelecer conosco e que devemos criar entre nós. Puro amor, amor que se doa ao extremo, doação da vida inesgotável para a vida do mundo. Verdadeira comida e verdadeira bebida, a Eucaristia é a presença real de Cristo que, em Corpus Christi, se expõe ao culto de adoração.  Criada para afirmar a presença real contra aqueles que ostensivamente a negavam, a devoção eucarística medieval do corpo de Cristo não pode ser compreendida independentemente do mistério eucarístico total. Após o Concílio Vaticano II, a festa de Corpus Christi, cujo auge é a procissão eucarística, perdeu o caráter apologético. Trata-se do testemunho público de fé e piedade para com o Santíssimo Sacramento. Nós não nos envergonhamos do Amor que nos alimenta. Ao contrário, nós o adoramos nas espécies eucarísticas e o levamos às ruas para que o mundo também o reconheça e adore. Na Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine para o Ano da Eucaristia, celebrado entre outubro de 2004 a outubro de 2005, ao referir-se à tradicional procissão de Corpus Christi, assim recomendou o Papa João Paulo II: “A fé em Deus, que encarnando fez-se nosso companheiro de viagem, seja proclamada em todo lugar e de modo especial em nossas ruas e entre nossas casas, como expressão do nosso amor agradecido e fonte inexaurível de bênção”. Arquidiocese de Belo HorizontePe. Antonio Damásio Rêgo FilhoPároco da paróquia Santa Teresinhado Menino Jesus da Santa Face

O Mistério da Santíssima Trindade

Antes de tudo é preciso explicar que a palavra mistério não quer dizer algo que seja impossível de existir ou de acontecer; mistério é apenas algo que a nossa inteligência não compreende. Se você, por exemplo, não é físico, a teoria da relatividade de Einstein é um mistério para você, mas não é para os físicos. Se você não é biólogo a complexidade da célula, dos cromossomos e dos gens pode ser um mistério, mas não é para aquele que estudou tudo isso. Ora, Deus é um Mistério para todos nós, porque a Sua grandeza infinita não cabe na nossa inteligência limitada de criatura. Se entendesse Deus, este não seria o verdadeiro Deus. O Criador não pode ser plenamente entendido pela criatura; isto é lógico, é normal e é correto. Depois de tentar de muitos modos desvendar o Mistério da Santíssima Trindade, Santo Agostinho (†430) abdicou: ‘Deus não é para se compreendido, mas para ser adorado!” A criatura adora o seu Criador, mesmo sem o compreender perfeitamente. O pecado dos demônios foi não querer adorar a Deus seu Criador; quiseram ser deuses. O mistério da Santíssima Trindade É também o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode-se dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Jesus sobretudo quem revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo; isto não foi invenção da Igreja. A verdade revelada da Santíssima Trindade está nas origens da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13; cf. 1Cor 12,4-6; Ef 4,4-6) já pronunciavam os Apóstolos. Deus é o Infinito de todas as potencialidades que possamos imaginar. Ele é Incriado; não foi feito por ninguém, não teve principio e não terá fim; isto é, é Eterno. A criatura não é eterna, pois um dia ela começou a existir; não era, e passou a ser, porque o Incriado a criou num ato de liberdade plena e de amor. O fato de você existir já é uma grande prova do amor de Deus por você; Ele quis que você existisse e o criou. Deus é espírito (Jo 4, 24) não é feito de matéria criada, pois foi ele quem criou toda matéria que existe fora do nada; logo não poderia ter sido feito de matéria. Muitos têm dificuldade de entender a existência de um ser não carnal, espiritual, como os Anjos, Deus e a nossa alma; mas eles existem de fato. Ora, você não vê a onda eletromagnética que leva o sinal do rádio e da tv, mas você não duvida de que ela exista. Da mesma forma você não pode ver os anjos e a alma, mas eles existem. Deus é Perfeitíssimo; Nele não há sombra de defeito ou de erro; Ele não pode se enganar e não pode enganar ninguém; não pode fazer o mal. Ninguém pode acusar Deus de fazer o mal; Ele só pode fazer o bem. Ele pode “permitir” que o mal nos atinja para a nossa correção (Hb 12, 4ss) e mudança de vida; mas Ele nunca pode criar o mal e nos mandar o mal. O mal vem da nossa imperfeição como criatura e do nosso pecado (Rm 6,23). Deus é Onipotente (Gn 17,1; 28,3; 35,11; 43,14; Ex 6,3; Ap 1,8; 4,8; 11,17; 16,14; 21,22); pode tudo; nada lhe é impossível. “A Deus nada é impossível” (Lc 1, 37) disse o Arcanjo Gabriel a Maria na Anunciação. Não há alguma coisa que você possa imaginar que Deus não possa fazer simplesmente com o seu querer. Basta um pensamento Seu, uma Palavra, e tudo será feito porque Ele tem poder Infinito. Por isso só Deus pode criar, só Ele pode “tirar algo do nada”; só Ele pode chamar à existência um ser que não existia; a partir do nada. Para fazer um bolo a cozinheira precisa da matéria prima; Deus não precisa. A cozinheira “faz” o bolo, Deus “cria” a partir do nada. Deus também é Onisciente; quer dizer sabe tudo; ninguém consegue esconder nada de Deus; Ele tudo vê. Deus é Onipresente (Sl 139,7; Sb 1,7; Eclo 16,17-18; Jr 23,24; Am 9,2-3; Ef 1,23); está em toda parte, porque é puro espírito. Diz o Salmista: “Senhor, Vós me perscrutais e me conheceis. Sabeis tudo de mim, quando me sento e me levanto… Para onde irei longe de teu Espírito? Para onde fugirei apartado de tua face? Se subir até os céus, Vós estais ali, se descer para o abismo eu Vos encontro lá.” (Sl 138,1-7) E Deus é muito mais Deus é nosso Pai amoroso com ensinou Jesus. É Amor (1Jo 4,8.) É fonte de vida e santidade (Rm 6,23; Gl 6,8; Ef 1,4-5; 1Ts 4,3; 2Ts 2,13-17). É ilimitado ( 1Rs 8,27; Jr 23,24; At 7,48-49). É misericordioso (Ex 34,6; 2Cr 30,9; Sl 25,6; 51;1; Is 63,7; Lc 6,36; Rm 11,32; Ef 2,4; Tg 5,11). É o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis (Gn 1,1; Jó 26,13; Sl 33,6; 148,5; Pv 8,22-31; Eclo 24,8; 2Mc 7,28; Jo 1,3; Cl 1,16; Hb 11,3). É o Juiz do universo (1Sm 2,10; 1Cr 16,33; Ez 18,30; Mt 16,27; At 17,31; Rm 2,16; 2Tm 4,1; 1Pd 4,5). Deus é uno (Dt 32,39; Is 43,10; 44,6-8; Os 13,4; Ml 2,10; 1Cor 8,6; Ef 4,6); não pode haver mais de um Deus simplesmente pelo fato de que se houvesse dois deuses, um deles seria inferior ao outro; e Deus não pode ser inferior a nada; Ele é absoluto. A Trindade é Una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial”, ensinou o II Concílio de Constantinopla em 431 (DS 421 ). As pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho,