Arthur Dantas, Autor em Matriz Sant'Ana - Campanha Construindo um Sonho - Página 2 de 27

Arthur Dantas

13 Brasileiros, 5 Bispos eleitos na 60ª Assembleia Geral e o Presidente da CNBB, participarão da Etapa Universal do Sínodo

A Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos divulgou nesta sexta-feira, (7), o elenco de participantes e delegados à XVI Assembleia Geral Ordinária dos Bispos cuja primeira sessão da fase da etapa universal acontece de 4 a 28 de outubro deste ano, em Roma. Na lista, constam os nomes de 13 brasileiros. Os nomes dos cinco bispos escolhidos na 60ª Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em abril deste ano, em Aparecida (SP), para representar o Brasil foram divulgados. O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, também participa da etapa universal como presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam). No elenco, constam também os nomes de brasileiros indicados como testemunhas do processo sinodal – participantes da Assembleia Continental, membro do Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo, chefe de dicastérios da Cúria Romana e peritos. Confira, abaixo, os brasileiros que constam da lista divulgada pelo Vaticano. Participantes brasileiros na XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo  1. Eleitos pela 60ª Assembleia Geral da CNBB– Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo emérito de Mariana (MG)– Dom Joel Portella Amado, bispo-auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)– Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André (SP)– Cardeal Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus (AM)– Dom Dirceu de Oliveira Medeiros, bispo de Camaçari (BA) 2. CELAM– Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB e do Celam 3. Testemunhas do processo sinodal – participantes da Assembleia Continental– Maria Cristina dos Anjos da Conceição – Cáritas Brasileira– Sônia Gomes de Oliveira – presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) 4. Membro do Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo– Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de São Salvador da Bahia (BA) 5. Chefes de dicastérios da Cúria Romana– Cardeal João Braz de Aviz, prefeito do dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida Apostólica 6. Peritos– Padre Adelson Araújo dos Santos– Padre Agenor Brighenti– Padre Miguel Martin Confira a lista geral:Acesse a lista completa divulgada pela Santa Sé (aqui) Processo no Brasil Com a publicação em junho de 2023 do Instrumentum Laboris, documento que será a base para o trabalho dos participantes do Sínodo sobre a Sinodalidade, a Equipe de Animação do Sínodo no Brasil realizou uma reunião online, dia 26 de junho, para fazer uma leitura e análise do texto. A Equipe de Animação do Sínodo no Brasil está organizando uma live, marcada para o dia 3 de agosto, às 20h, e a ser transmitida no Youtube da CNBB para aprofundar o Instumentum Laboris. A proposta é que ela seja direcionada às equipes diocesanas que vão ser responsáveis pela continuidade do processo sinodal Fonte: CNBB

Jovens e Adultos da Paróquia Sant’Ana receberam o Sacramento da Crisma

O Bispo Diocesano de Cajazeiras, Dom Francisco de Sales, presidiu na manhã do último domingo (25/06), a Santa Missa para administração do Sacramento da Crisma, onde quase 400 jovens e adultos da Matriz e Comunidades rurais e urbanas da Paróquia Sant’Ana receberam o Sacramento, em celebração realizada no Espaço Fé e Vida. A celebração foi concelebrada pelo Administrador Paroquial Pe. Paulo Diniz, e pelo Pe. Dalmir Cornêlio também da Diocese de Cajazeiras. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, a Crisma pertence, juntamente com o Batismo e a Eucaristia, aos três sacramentos da iniciação cristã da Igreja Católica. Nesse sacramento, o fiel é encorajado e fortalecido para uma vida de testemunho de amor a Cristo e a Igreja. Em sua homilia o Bispo Diocesano destacou o tempo de formação percorrido pelos crismandos e a determinação em assumir como comunidade as exigências da fé. “Hoje a graça de Deus concede a vocês viver um momento único na caminhada de fé, depois de um caminho intenso de conhecimento de Cristo e da Igreja, vocês aqui estão, não porque alguém vos trouxe, mais livremente, para dizer diante de Deus e da comunidade que vocês estão prontos para assumirem as exigências da fé.” destacou Por Arthur Dantas

GESTÃO ECLESIAL E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS SÃO TEMAS DO PRIMEIRO DIA DO ENCONTRO REGIONAL PARA ASSESSORES JURÍDICOS E ECÔNOMOS

Os desafios da gestão eclesial e da administração de bens imóveis foram os temas discutidos nesta quinta-feira (1º) no Encontro Regional para Assessores jurídicos e Ecônomos da CNBB Nordeste 2. O evento inédito, que acontece na sede da entidade, no Recife (PE), reúne cerca de 50 participantes das 21 dioceses presentes nas províncias eclesiásticas de Maceió, Natal, Olinda e Recife e da Paraíba. O bispo de Cajazeiras (PB) e presidente do Regional, dom Francisco de Sales, e o bipo de Caicó (RN), dom Antônio Carlos Cruz Santos, são os responsáveis por conduzir o encontro. O evento também contou com a participação do bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife (PE), dom Limacêdo Antonio da Silva. Antes da primeira conferência do encontro, os participantes partilharam um pouco das suas realidades no dia a dia nas cúrias diocesanas. Em comum, os assessores jurídicos e ecônomos relataram preocupações com questões trabalhistas, a observância à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o uso responsável das mídias sociais, entre outros assuntos relacionados à administração das igrejas e seus funcionários. De acordo com o ecônomo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), monsenhor Nereudo Freire, o primeiro passo é ter consciência da importância de uma boa gestão eclesial, que passa pela integração entre gestão e pastoral. O sacerdote destacou que a própria Igreja dispõe de orientações, mas que é preciso que cada profissional e suas equipes busquem conhecê-las, citando que só o Papa Francisco tem mais de 30 manifestações sobre a administração na Igreja. O assessor de gestão da CNBB, José Luna, acrescentou ao debate a necessidade de as dioceses investirem em gestão de pessoas e na profissionalização, sobretudo, da área contábil para enfrentar “o enorme desafio do amadorismo”. O especialista defendeu que é preciso deixar claro os papéis e as responsabilidades de cada funcionário e colocar a contabilidade como “ferramenta de gestão”. “Eu diria que o mais difícil é colocar os perfis [de funcionários] adequados à respectiva função. Quanto à contabilidade é preciso entender que não é algo somente para atender ao Estado ou às leis, mas de fato ela é uma ferramenta de gestão, pois com ela consigo projetar um orçamento mais eficaz, por exemplo. Também é preciso entender que a auditoria interna e externa é absolutamente normal e ajuda o gestor”, afirmou. Luna ainda elencou oito armadilhas da boa gestão eclesial: amadorismo, baixa ênfase em resultados, desequilíbrio no que deve ou não ser centralizado, individualismo, ausência na gestão de pessoas, descontinuidade da gestão, falta de conexão entre o planejado e o executado e as resistências. A primeira parte do encontro foi encerrada com a celebração da Santa Missa, na Capela Jesus Bom Pastor, que fica na sede da CNBB Nordeste 2. A liturgia foi presidida por dom Francisco de Sales e concelebrada por dom Antônio Carlos e alguns padres que participam do evento. Enfiteuse e direito de uso de superfície A segunda conferência teve como título “Enfiteuse: o foro das Igrejas e sua administração” e foi ministrada pelo advogado e assessor jurídico da Diocese de Cajazeiras (PB), Paulo César Conserva. O tema trata do negócio jurídico onde a Igreja proprietária de um terreno transfere esse bem a outra pessoa ou empresa para construção ou plantação. Nesse tipo de cessão, o contrato é perpétuo mediante pagamento obrigatório de renda anual tecnicamente chamada de “foro”. “O primeiro passo é identificar e cada paróquia o que é patrimônio foreiro e depois documentar. Em seguida, é preciso estabelecer critérios de cobrança do foro. É importante que cada diocese defina o método de cobrança, mas geralmente é calculado um percentual para cada metro quadrado a depender das circunstâncias de cada região e assim evitar o usucapião”, explicou o palestrante. Paulo César apresentou também “direito de uso de superfície” como alternativa à enfiteuse. Segundo o Código Civil, esse direito pode ser oneroso ou gratuito, ou seja, a Igreja dona de uma determinada área pode transferir temporariamente a posse da propriedade para terceiro sem que esse tenha obrigação de pagamento, mas em caso de embolso pode ser definido em comum acordo um taxa anual ou em parcelas. Após à palestra, os bispos, ecônomos e assessores jurídicos puderam tirar dúvidas e debater questões concretas vividas em suas realidades dentro das dioceses. Programação O Encontro Regional para Assessores jurídicos e Ecônomos da CNBB Nordeste 2 retoma os trabalhos, nesta sexta-feira (2), com a Oração das Laudes. Logo depois acontece a terceira conferência, que terá como tema “Questões trabalhistas e as relações sindicais” e será conduzida pelo advogado Hugo José Sarubbi Cysneiros de Oliveira. Ainda durante a manhã, será proposta a criação de estruturas de comunhão e articulação dos assessores jurídicos e ecônomos do Regional. Esse momento será conduzido por dom Francisco de Sales e dom Antônio Carlos. O encontro se encerra com um almoço. Fonte: CNBB NE2

ENCONTRO PARA IMPLANTAÇÃO DO NOVO PLANO DE EVANGELIZAÇÃO DAS JUVENTUDES ACONTECE NOS DIAS 29 E 30, NO RECIFE

A CNBB Nordeste 2 dará início à implantação do projeto “Ao seu lado” – o novo plano de evangelização das juventudes do Brasil – nas províncias eclesiásticas de Maceió (AL), Natal (RN), Olinda e Recife (PE) e Paraíba (PB). O primeiro passo será dado, na segunda (29) e terça (30), com o Encontro Regional para Responsáveis Diocesanos de Juventudes, na sede da entidade, no Recife (PE). Ao todo, cerca de 50 pessoas, entre padres referenciais, secretárias, secretários e líderes diocesanos do setor, são esperadas no encontro promovido pela Comissão Regional para a Juventude. O evento marcará, também, a acolhida do bispo de Patos (PB), dom Eraldo Bispo da Silva, como novo presidente da comissão. O prelado foi eleito durante a 60ª Assembleia Geral da CNBB, no mês de abril, em Aparecida (SP). Definir prioridades pastorais O projeto Ao seu lado foi elaborado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB para ser desenvolvido pela Igreja no Brasil durante o triênio 2023-2025. Resultado de intenso processo de escuta, o plano tem como inspiração a passagem bíblica dos Discípulos de Emaús (Lc 24,13-35).  Com a participação da assessora da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB, irmã Valéria Andrade Leal, será discutido como o plano de pastoral juvenil da Igreja no Brasil pode ser incorporado à dinâmica do Regional Nordeste 2. A religiosa vai ajudar nas discussões em torno das linhas de ações, que são propostas pelo projeto, a partir dos eixos “Formação’, “Vocação e Missão”, “Estruturas de Acompanhamento e Assessoria” e “Cidadania: Casa Comum e Dignidade Humana”. “O objetivo deste encontro é conhecermos o projeto Ao seu lado e, a partir dele, traçar as nossas escolhas para esses próximos três anos para o caminhar com a juventude no nosso regional”, afirma o assessor da Comissão Regional para a Juventude da CNBB Nordeste 2, padre Antônio Gomes. Programação O Encontro Regional para Responsáveis Diocesanos de Juventudes começa na segunda (29), às 14h com oração inicial, apresentação dos participantes e o primeiro momento de diálogo sobre os objetivos do evento. Ainda durante à tarde, terá início o estudo do projeto Ao seu lado. A noite haverá a Celebração Eucarística, às 18h, na Capela Jesus Bom Pastor, que fica na sede da CNBB Nordeste 2. Após o jantar, os participantes voltam a se reunir em plenário para debater como desenvolver o projeto Ao seu lado dentro das realidades do regional. A Santa Missa abre, na terça (30), o segundo e último dia do encontro. Em seguida, os padres referenciais, secretárias, secretários e líderes diocesanos do setor vão discutir a nova estrutura da Comissão Regional para a Juventude da CNBB Nordeste 2. A manhã será concluída com as escolhas das ações, conforme os eixos do projeto Ao seu lado, e a construção do calendário de atividades que serão realizadas até o fim do ano. Fonte: CNBB NE2

Setor Social da Paróquia Sant’Ana realizou oficina solidária “Faça e Venda Salgados”

A oficina aconteceu nos dias 25, 26 e 27, de forma presencial, no Centro Pastoral da Paróquia Sant’Ana e teve a finalidade de qualificar pessoas acompanhadas pelo setor social da paróquia para desenvolverem a habilidade de uma atuação empreendedora simples, porém, autônoma, produtiva e rentável. “Você comerá do trabalho de suas próprias mãos, tranqüilo e feliz.” Salmos, 128:2. Sim, a felicidade vem da partilha!Não da partilha de bens, das coisas que necessitamos, somente. A verdadeira felicidade vem da partilha de dons; vem da partilha dos valores humanos; vem da partilha da liberdade de viver do fruto do nosso trabalho!Assim nos inspirou o Espírito Santo de Deus: pensar na promoção da dignidade humana através da qualificação para o trabalho digno e independente. Nesse sentido, foi que a Diretoria do Setor Social da Paróquia Sant’Ana idealizou e promoveu a oficina solidária : “Faça e Venda salgados”. O projeto da oficina foi elaborado, desenvolvido e executado pela bioquímica e coordenadora da pastoral da sobriedade da Paróquia Sant’Ana Onélia Marques, que com a sua experiência pessoal e o grande amor que tem pela arte de produção de alimentos, pode partilhar, gratuitamente, o seu dom com 12 pessoas, inscritas na atividade, onde tiveram a oportunidade de aprender sobre: Boas Práticas de Manipulação de Alimentos e Empreendedorismo; Aulas Práticas de quatro tipos de massas básicas e recheios para a produção de salgados para lanches e festas e técnicas de congelamento Por Jônica Marques

Campanha Construindo um Sonho realizou terceiro encontro com vendedores voluntários da 5ª etapa

Foi realizado na última terça feira, 09 de maio, as 19h30 no Espaço Fé e Vida, o terceiro encontro com vendedores voluntários da 5ª Etapa da Campanha Construindo um Sonho, com o canto já tradicional da campanha, Uma pedra e outra pedra, um tijolo outro tijolo, foi dado inicio a reunião com um momento oracional presidido por Pe. Paulo Diniz, Administrador Paroquial da Paróquia Sant’Ana.Após o momento de oração, foi feito um balanço do andamento desta 5ª etapa, com analise dos números de benfeitores cadastrados nesta campanha, junto com a prestação de contas detalhando todo o investimento na Obra da Nova Matriz e as despesas com a Campanha.Ao final do encontro cada equipe foi apresentada, onde os coordenadores das equipes tiveram a oportunidade de fazerem cada um os relatos da caminhada nesta campanha, também foram traçadas estratégias para a reta final, sendo encerrada a reunião com a entrega das novas camisas dos vendedores voluntários. Por Arthur Dantas

Comissão Vida e Família lança itinerário para Encontro de Casais em nova união, baseado na Amoris Laetitia

A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou, nesta semana, o material “Bom Pastor: Itinerário para Encontro de Casais em Nova União”. A publicação tem o intuito de ser uma referência para as ações pastorais voltadas à acolhida dos casais que vivem nessa situação e que buscam fidelidade a Cristo. O itinerário orienta a atuação do Setor Casos Especiais da Pastoral Familiar na condução do Encontro Bom Pastor, em consonância com o capítulo oito da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, do Papa Francisco. O intuito maior “é o de levar a reflexão sobre a situação em que se encontram os casais em nova união, acolhê-los, fazer discernimento e integrá-los na vida da Igreja”. Estrutura O itinerário é oferecido em formato físico e com matérias de apoio no digital. Com a compra do livro, aqueles que farão o acompanhamento terão acesso ao complemento do conteúdo disponibilizado pela Comissão Vida e Família, com vídeos e textos adicionais. O material está dividido em cinco partes: objetivos do itinerário; método e orientações gerais para o encontro; sugestão de cronogramas; síntese das atividades, palestras, dinâmicas e círculos; e equipes que irão promover os encontros. Acolhida O assessor da Comissão para a Vida e a Família da CNBB, padre Crispim Guimarães, ressalta a importância do acolhimento e do discernimento. “Nesse processo de assimilação da Amoris Laetitia, percebemos que nenhuma etapa da vida da família pode ficar sem ter algo a ser feito, aprofundado”, contou. “A Igreja quer se aproximar das pessoas para mostrar que Jesus é misericordioso”, completou. Padre Fernando Francisco, assessor que contribuiu para a elaboração do Itinerário Bom Pastor, destaca que a beleza desse material é ter sido construído por muitas pessoas que se doaram por realizar esse trabalho. “Ele é um guia, orienta o trabalho, que já é um sucesso. Foi importante mapear o encontro como ocorre em todo o país. Ele é feito a partir de experiências concretas, não foi construído em escritórios, mas com a vida”, disse. O assessor reforça que a iniciativa só vem para fortalecer e acolher essas pessoas que querem encontrar o seu lugar na Igreja. “O itinerário é um encontro espiritual com Cristo. Há documentos que nos baseiam, mas se você não tiver um encontro pessoal com Cristo, não entenderá o que é ser esta ovelha nos ombro do Bom Pastor. Não estamos lá para falar sobre a Eucaristia, sobre o processo de nulidade, mas para falar que somos filhos amados de Deus. E a graça de Deus supera tudo”, explica padre Fernando Francisco. Afrânio e Flávia, coordenadores do Setor de Casos Especiais durante a preparação do material, apontam que o Itinerário era uma necessidade que se apresentava há muito tempo. “Precisamos de algo estruturado para orientar as equipes que vão realizar o acompanhamento nas comunidades, paróquias e dioceses”, disse Afrânio. “Ao centrar todo o encontro na Palavra, na acolhida, no sim da Igreja, houve uma preocupação principal na acolhida destas famílias fragilizadas”, completou Flávia. O casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Alisson e Solange Schila, ressalta a importância da Igreja propor a iniciativa para estas famílias. “Como o Bom Pastor, devemos ser essa igreja que acolhe e que transmite essa pastoralidade a todos aqueles a quem chegarmos”, disse Alisson. “Essa ação vem cuidar com muito carinho dessa realidade pastoral”, completa Solange. Onde encontrar O material “Bom Pastor: Itinerário para Encontro de Casais em Nova União” já está disponível para aquisição por meio da Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar. Acesse: www.lojacnpf.org.br ou entre em contato pelo WhatsApp: (61) 3443-2900.

Para Dom Francisco de Sales, a missão da nova Presidência da CNBB NE 2 é animar a comunhão pastoral

Recém-eleito para presidir o Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE 2), dom Francisco de Sales, afirmou, em sua primeira entrevista, que a missão agora é “animar a comunhão entre os bispos das 21 dioceses”. Ex-secretário da entidade, o bispo de Cajazeiras (PB) destacou que mesmo já tendo participado da Presidência, sua eleição durante a 60ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), foi uma surpresa. “Agora Deus nos coloca lá um pouco mais à frente para animar a comunhão. O Regional existe justamente para isso, construir essa comunhão que é, sobretudo, pastoral. Aquilo que disse naquele o momento da eleição ‘simplesmente, Senhor aqui estou’, confiando na graça do Espírito que age através dos irmãos bispos que nos elegeram para essa missão”, declarou dom Sales ao portal Diário do Sertão. A nova Presidência da CNBB NE 2 é composta ainda por dom Antônio Carlos Cruz Santos, de Caicó (RN), na vice-presidência, e por dom José Luiz Ferreira Salles, de Pesqueira (PE), na secretaria. Para fortalecer e iluminar a caminhada do grupo eleito para o quadriênio 2023-2027, dom Francisco de Sales pede que os fiéis sempre rezem pelos bispos. “Ao povo de Deus, às nossas comunidades o pedido que fazemos é de oração para que a nova Presidência do Regional, como também a nova Presidência da CNBB Nacional, possa caminhar nessa sinfonia bonita de comunhão, unindo pastoralmente as nossas dioceses para o bem da Igreja e para a Glória do nosso Senhor”, disse o bispo. Fonte: CNBB NE2

Comunidades têm até o primeiro Domingo do Advento para começar a usar nova tradução do Missal Romano

A Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou, no início deste segundo dia de 60ª Assembleia Geral, 20 de abril, o processo de adaptação da Igreja do Brasil à tradução brasileira da terceira edição do Missal Romano. Como foi decidido na última reunião do Conselho Permanente da CNBB, realizada em março, as comunidades de todo país têm até o Advento para começar a utilizar os novos textos nas celebrações da missa. “O uso dos textos da terceira edição serão facultativos até o primeiro domingo do Advento e depois será obrigatório”, explicou o bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão para a Liturgia, dom Edmar Peron. Na missa de ontem, 19 de abril, primeiro dia de assembleia, os bispos já utilizaram os textos da tradução brasileira na Missa com Vésperas, na Basílica Nacional de Aparecida. A celebração marcou o início do uso da terceira edição do Missal Romano no Brasil, cujo processo de tradução e aprovação levou 19 anos. Dom Edmar explicou que não se trata de um “novo missal” inaugurando uma nova forma de liturgia, como em 1965 pós Concílio Vaticano II, mas a tradução da terceira edição típica do Missal Romano, “o missal pós Concílio Vaticano II, também chamado Missal de Paulo VI”, ressaltou. A terceira edição foi promulgada em 2002 por São João Paulo II e revisada em 2008, com o objetivo de incorporar as disposições litúrgicas e canônicas desde a segunda edição típica, de 1975. “A Igreja é dinâmica”, afirmou dom Edmar, e precisava incorporar essa dinâmica nos textos do missal. Mas o trabalho das conferências não foi apenas inserir coisas novas, ressaltou, mas principalmente revisar a tradução do missal. Recepção nas comunidades Dom Edmar apresentou três aspectos fundamentais para a recepção do missal nas comunidades. O primeiro é ter claro que o livro por si só não basta, é preciso “passar do livro à celebração”. E aí o papel fundamental do bispo em promover uma educação litúrgica. “Nós somos, pela Cristus Dominus, moderadores, promotores e guardiães de toda vida litúrgica da nossa Igreja”, reforçou dom Edmar.  O segundo aspecto é rever o modo de bem celebrar a liturgia. Esta é, explica, um evento de salvação e não apenas rubricas a serem seguidas. “Não celebramos para observar rubricas, celebramos com elas o evento de salvação. Rito não é rubrica a ser observada, mas uma ação de Cristo e da Igreja a ser celebrada”, destaca dom Edmar. Por fim, não haverá recepção autêntica do missal se este não se tornar fonte da vida espiritual. Segundo a Sacrossantun Conciliun, cita o bispo, a “plena e ativa participação de todo o povo” possibilita que a Liturgia seja, de fato a primeira fonte onde os fiéis vão beber o “espírito genuinamente cristão” (14). “A meditação contínua (uma “leitura orante”) dos textos do missal o tornarão novos e fonte de nossa vida espiritual”, concluiu dom Edmar. Folhetos diocesanos Os textos do missal serão disponibilizados integralmente pelas Edições CNBB às dioceses que têm folhetos próprios das missas, em tempo hábil para atender a obrigatoriedade do uso no primeiro domingo do Advento. As dioceses podem entrar em contato com a editora para solicitar o material.  Relatório da Comissão para a Doutrina da Fé Ainda na primeira parte da manhã, a Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé apresentou um relato, como última contribuição aos bispos antes da nova eleição. O bispo da diocese de Santo André (SP) e presidente da comissão, dom Pedro Carlos Cipollini, partiu de uma análise da fé num momento de mudança de época para falar de luzes e sombras na vida de fé da Igreja. Dom Pedro apontou questões desafiadoras que exigem “reflexão e vigilância constante”.  “Muitos já separaram a vivência da fé, a prática da fé, da religião e da própria vida”, falou dom Pedro. “É preciso, portanto, retomar, recomeçar, a partir de Jesus Cristo (CELAM, Documento de Aparecida, 244-245). Voltar a Jesus Cristo, às origens é voltar ao essencial, retomar o ‘coração da fé’, ao Evangelho do Reino.” Por isso, é preciso transmitir “uma fé capaz de dar esperança para sustentar a vida do povo”. “Confiemos na ação do Espírito, enviado sobre os apóstolos em Pentecostes”, concluiu dom Pedro Cipollini. Fonte: CNBB

Dom Leomar reflete sobre Diretrizes: “IDE… saí de vós mesmos até chegardes enfim ao Reino que o Pai vos preparou”

A Celebração Eucarística com Vésperas no sétimo dia da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que ocorre em Aparecida (SP), teve como tema central as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. A missa foi presidida pelo arcebispo de Santa Maria (RS) e membro da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB, dom Leomar Antônio Brustolin. Confira a homilia na íntegra: Estimados irmãos no episcopado, irmãos presbíteros, diáconos, membros da vida consagrada e do laicato. Saúdo também os romeiros e todos que nos acompanham pela rádio, televisão e internet. Hoje celebramos São Marcos, que foi discípulo de São Pedro, evangelista e também o primeiro bispo de Alexandria. Ouvimos o trecho final de seu Evangelho. Ainda que este epílogo não seja da sua autoria, certamente está alinhado ao seu empenho em comunicar a Boa Nova do Reino, por isso ressoa com força, para nós, a palavra de Jesus “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”. Aquele que é “mandado” pelo Pai suscita outros mandatos-missionários que proclamem a sua Boa Nova. Acabada a missão de Jesus, os que o escutaram começam o seu caminho. Devem percorrer a mesma estrada do Filho, que testemunha o amor do Pai. Aquilo que o Nazareno ofereceu a Israel, os “nazarenos” devem oferecer a todos os povos. A imagem que conclui este texto é muito sugestiva: o Senhor está sentado “à direita de Deus”. Os discípulos, ao contrário, não podem ficar parados, devem ir ao mundo. O caminho do Cristo se perpetua no caminho dos discípulos. No entanto, a sua ausência não é um desaparecimento, mas é outra forma de acompanhar a missão. Os discípulos podem contar com o Emanuel. O modo de Jesus evangelizar deve definir o modo dos seus seguidores atuarem. Ele age sempre como Aquele que serve, disposto a carregar os sofrimentos, os pecados e as incompreensões dos seus irmãos. Ele anuncia a Boa Nova do Reino aos pobres e aos pecadores. Ele faz comunhão de mesa com as pessoas mais diversas. O seu amor vence barreiras intransponíveis e constrói pontes. Ele realiza encontros e diálogos. Vai buscar a ovelha perdida e faz festa quando a resgata. (Lc 15,3) Desce aos lugares mais escuros da injustiça, da discriminação, da avareza, da apatia e onde a dor e o sofrimento chegam ao seu grau mais intenso. O mandato missionário do Senhor começa com o verbo «ir». A missão pressupõe também sempre sair de si, do seu mundo, dos seus interesses, para se aventurar em novos ambientes, entre novas pessoas.  A missão requer itinerância. O Papa Francisco recordou-nos muitas vezes essa perspectiva com uma expressão que já se tornou proverbial: a «Igreja em saída ». Enquanto nós bispos do Brasil, estamos num processo sinodal para definir as próximas Diretrizes da Ação Evangelizadora, somos convidados a rezar e refletir sobre a primazia da missão em nossa condição de cristãos. O Papa Francisco, nesse sentido afirmou: “A fé ou é missionária ou não é fé. A fé não é uma coisa só para mim, para eu crescer com fé: isso é uma heresia gnóstica. A fé sempre leva você a sair de si mesmo. (…) A fé deve ser transmitida, deve ser oferecida, sobretudo com o testemunho”. A missão parte de um encontro que muda a vida, como nos recorda o Documento de Aparecida em 2007: conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-Lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossa vida, e fazê-Lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria. Fazer Jesus ser conhecido é nossa missão. Eis o querigma, o anúncio fundamental que sempre deve ser recordado. Uma nova realidade, entretanto, impele-nos a examinar nossos métodos de anunciar o Reino de Deus. É urgente rever nossa forma de iniciar na fé e fortalecer o senso de pertença numa comunidade eclesial. Igualmente precisamos participar ativamente da promoção do bem comum. Nossa presença nas questões públicas, sociais e culturais são indispensáveis, como ocorreu nas origens do Cristianismo, como atesta a Carta a Diogneto ao dizer: Os cristãos, de fato, não se distinguem dos outros homens, nem por sua terra, nem por sua língua ou costumes. (…) não moram em cidades próprias, nem falam língua estranha, nem têm algum modo especial de viver. (…) testemunham um modo de vida admirável e, sem dúvida, paradoxal. Vivem na sua pátria, mas como forasteiros; participam de tudo como cristãos e suportam tudo como estrangeiros. Comprometidos com a realidade, somos cidadãos da pátria trinitária. Nossa vida se compromete com a encarnação de Jesus e o Reino de Deus que ele inaugurou, por isso somos missionários. A missão se faz em palavras e gestos. As obras colaboram com a doutrina, e as palavras devem proclamar as obras. Não há como separar a relação entre fé e vida, culto e ética, amor a Deus e amor aos irmãos. Num mundo marcado por ambiguidades e compulsões, somos chamados a vencer a tentação de nos acomodarmos; precisamos evangelizar, anunciando que há outro estilo de vida possível: o do Reino de Deus, experimentado entre o já e o ainda não realizado. Diante dos apelos para distrair e anestesiar o sentido da vida e a ética, somos vocacionados a vencer a era do vazio e a sociedade do cansaço pelo anúncio/testemunho da Boa Nova do Reino. Assim, somos exortados por São Pedro na primeira leitura: Lançai sobre o Senhor toda a vossa preocupação, pois é ele quem cuida de vós. Se o primado da evangelização é de Deus, a missão jamais será um ato solitário, mas sempre assistida pela força do alto. O artesão da Evangelização é o Espírito Santo, derramado sobre os apóstolos em Pentecostes. E um dos sinais de que a comunidade primitiva era dócil ao Espírito de Jesus, é que a cada dia o Senhor aumentava o número dos que eram salvos (At 2,47). Portanto, não podemos ficar numa pastoral de manutenção que faz sempre o mesmo e o mínimo para “manter” o que já