Paróquia Sant’Ana foi criada no dia 11 de abril de 1966, por decreto do Bispo Diocesano de Cajazeiras, Dom Zacarias Rolim de Moura. Foi desmembrada dos territórios das Paróquias N. Sra. dos Remédios e Sagrado Coração Eucarístico de Jesus (hoje Paróquia Santuário Eucarístico Bom Jesus Aparecido de Sousa) com sedes na cidade de Sousa. Limitava-se ainda com Nazarezinho, São Jose da Lagoa Tapada, Pombal e Santa Cruz. Quando da criação da Paróquia Sant’Ana a igreja matriz era ainda uma capela em acabamento; sem piso, sem portas e janelas, nem instalação elétrica. Não tinha sacristia nem casa paroquial. Passou por muitas transformações no decorrer destes anos. No ano de 1998, foi removido o teto de madeira com telhas brasilit, que ameaçava desabamento, e instalado uma estrutura de ferro e telhas metálicas e recebeu forro em PVC com iluminação ornamental. Foram substituídas as portas e os bancos. Construído um novo presbitério; com ambão, credencia e altar em granito. Feito a Capela do Santíssimo Sacramento e a mudança da frente da igreja para o sul, na qual foi erguida uma singela torre.

Nossa paróquia é composta pelas seguintes comunidades:

  1. Capela São Francisco –Bairro Jardim Brasilia;
  2. Santa Luzia – Mutirão;
  3. Centro de Evangelização – conjunto Frei Damião;
  4. Nossa Senhora de Fátima – Jardim Sorrilandia II;
  5. Capela São João Batista – Comunidade Mãe D’água;
  6. São Francisco – Comunidade Cadeado;
  7. São José – Comunidade Várzeas e Lagoa do Forno;
  8. Nossa Senhora da Conceição – Sitio Conceição;
  9. Nossa Senhora da Esperança – Sorrilândia III;
  10. Nossa Senhora Aparecida – Sorrilândia I;
  11. Santa Rita de Cássia – Sousa I

O calendário litúrgico celebra a festa de São Joaquim e Sant’Ana no dia 26 de julho. Pouco se sabe sobre Sant’Ana. 

Há uma fonte no Proto-evangelho de Tiago, apócrifo do século II, diz que a piedosa esposa de Joaquim, após longa esterilidade, obteve do Senhor o nascimento de Maria, a Bem-aventurada mãe de Jesus, que aos três anos levou ao Templo, deixando-a ao serviço divino. Para cumprir o voto feito no momento da anunciação do anjo. A tradição não dá notícia da morte de Joaquim e Ana, no entanto, o culto a eles é muito antigo. Começou entre os gregos, depois no oriente no século VI, no ocidente a partir do século X, até o máximo desenvolvimento no século XV. Em 1584 foi instituída a festividade de Sant’Ana.

Em Sousa, a festa da Padroeira Sant’Ana, já tornou-se tradição com a celebração do novenário com atendimento de confissões a noite. Na madrugada, durante os nove dias, acontece caminhada penitencial para um determinado setor urbano da Paróquia, onde acontece a celebração da missa. Há 17 anos que a festa social funciona sem a comercialização de bebidas alcoólicas. As famílias e amigos se confraternizam com alegria.

Sant'Ana, nossa padroeira

Santa Ana ou Sant’Ana é a mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus. Sobre ela, porém, há poucos dados biográficos. As referências que chegaram até nós sobre os pais de Maria foram deixadas pelo Proto-Evangelho de Tiago, um livro escrito provavelmente no primeiro Século e que não faz parte dos Evangelhos Canônicos, ou seja, aqueles reconhecidos pela Igreja como oficiais. Porém, o Evangelho de Tiago é uma obra importante da antiguidade e citada em diversos escritos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa.

SEU NOME

O nome “Ana” vem do hebraico “Hanna” e significa “graça”. Santa Ana era de família descendente do sacerdote Aarão. Ela era esposa de um santo: São Joaquim que, por sua vez, era descendente da família real de Davi.
Nesse casamento estava composta a nobreza da qual Maria seria descendente e, posteriormente, Jesus.

O nascimento de Maria

Segundo a Tradição cristã, no dia 8 de setembro do ano 20 a. C., Santa Ana deu à luz uma linda menina à qual o casal colocou o nome de Miriam, que em hebraico, significa “Senhora da Luz”. Na tradução para o latim ficou “Maria”. A vergonha tinha ficado para trás. E daquela que todos diziam ser estéril nasceu Nossa Senhora, a mãe do Salvador.
Santa Ana e São Joaquim são de fundamental importância na História da Salvação. Não só pelo nascimento de Maria, mas também pela formação que deram à futura Mãe do Salvador.

Hino

Ó Sant´Ana gloriosa, de Maria Mãe querida / pedimos que nos socorra nos trabalhos desta vida.
Ó Sant´Ana gloriosa, Mãe da Mãe de nosso Deus / fazei que não seja ingrata minh ´alma aos favores seus.
Ó Sant´Ana gloriosa recebei nossos louvores / ouvi nossa humilde prece, rogai por nós pecadores.

"Coragem todos vós, habitantes da terra, diz o Senhor. Mãos à obra! Eu estou convosco"

Ageu 2,4